Historial

Como vamos sobreviver? É com esta interrogação essencial que se inicia o Ação Cooperativista – Artistas, Técnicos, Produtores, num post de Facebook de 14 de abril de 2020 assinado por Carlota Lagido (coreógrafa, intérprete, figurinista), num desejo de incluir num mesmo movimento solidário, activista e artístico um vasto setor de trabalhadores, operários das artes e da cultura que vai ainda além desses artistas, técnicos e produtores que constam no nome criado intuitivamente.

O post dizia assim:

queridxs artistas, técnicos, produtores independentes, freelancers, precários e afins, como estamos a planear sobreviver até 2021?

há quem não vá receber apoio do concurso de emergência da Dgartes, temos a querida GDA, mas presumo que também não vá chegar para todxs. há quem não seja abrangido pelo plano de emergência da SS.

como vamos sobreviver?
vamos criar um fundo?
vamos ocupar um prédio, quando não pudermos mais pagar rendas? vamos fazer caixas solidárias para nos alimentarmos uns aos outros? vamos criar um modelo de apoio cooperativista?
vamos ocupar baldios e plantar o que comer?
vamos fazer o quê?

e ou também vamos obrigar o estado a proteger-nos a TODOS como trabalhadores?

e ou vamos obrigar o estado a obrigar os bancos a pagarem esta crise?

Deste primeiro repto surgiu um primeiro núcleo facilitador constituído por Carlota Lagido, David Marques, Ana Rocha, Claudia Galhós, Teresa Coutinho, Raquel André, Filipa Francisco; ao fim de duas semanas, o núcleo facilitador foi reforçado com a entrada de Bruno Alexandre, Marta Jardim, Marta Silva e Susana Domingos Gaspar, enquanto Raquel André passou a ocupar-se do desenvolvimento do projecto GAMA – Gabinete de Mediação para as Artes.

 

Desde 29 de junho, o Núcleo foi reforçado com a entrada dos seguintes membros:

André de Campos, Piny, Léa Prisca Lopez; Ruy Malheiro; Bruno Rodrigues; Renan Martins de Oliveira; Nuno Labau; Rita GT; Ana Borralho; Sílvia Real; Catarina Requeijo; António Torres; Ainhoa Vidal; Pedro Gonçalves; Mónica Talina.