
Acreditando que a educação e a aprendizagem se querem contínuas; Acreditando numa educação das artes que realiza-se dentro do espectro da criação, da pesquisa e partilha de saberes; Acreditando que a educação é um processo plural e não (forçosamente) institucionalizado, debatemo-nos por uma acção contínua e transversal da educação nas profissões artísticas!
Acreditando numa sociedade unida, que integra a mistura e se nutre na variedade das diferenças – sem divisões etárias, de gênero, de classe… – desejamos, e encaramos assim, que as políticas, quer da Cultura quer da Educação, invistam num processo estrutural e abrangente no seu serviço público, tanto na criação de conteúdos, produtos, objectos e plataformas que unam contemporaneamente e em equidade todos os parâmetros das artes, da sua educação e da sua proteção.
Acreditando que a educação vai mais além da simples transmissão de informação ou apenas de meras competências, mas sim de sensibilidades, olhares, aberturas ao mundo e suas novas formas de vivência democrática, política e criativa; questionamos, agimos e refletimos neste grupo.
Acreditamos, sim e também(!), que o teatro é o Teatro, a dança é a Dança, a música é a Música e assim por diante independentemente de a quem se destinem. Parece-nos retrógrado, atávico e anacrónico acreditar em “artes-menores” em função do destinatário. Acreditamos na “emancipação do espectador” e nesse processo não existem distâncias entre palcos e plateias mas sim experiências compartilhadas de formação.
A educação quer-se contínua, duradoura, actual, sensível e abrangente. Posicionamo-nos colectivamente por políticas que a defendam no seu papel sensível e fundamental que têm, acreditando na diversidade artística e na importância de todos terem acesso ao desenvolvimento pessoal e coletivo que ela promove. A educação nunca deve estar confinada a um papel secundário!
São várias as frentes a intervir! Desde escolas, formação artística, Serviços Educativos, Plano Nacional das Artes, Rede Cine-Teatros,… tudo e muito mais a realizar além e com as crônicas insuficiências orçamentais.
Um novo-grupo-novo, com enorme caminho a percorrer.
Por uma Cultura para Todxs!
Alice
André Gonzaga
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